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Oxalufã (em iorubá: Òṣàlùfàn) ou Oxalufom (em iorubá: Òsàlúfón), Orixá africano cultuado em todo o Brasil por todas as religiões afro-brasileiras, identificado no jogo do merindilogum pelo odu ofum ou ejiocô e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado ibá de Oxalufã.
Considerado um Oxalá muito velho, curvado pelos anos, que anda com dificuldade e hesitação, como se estivesse atacado pelo reumatismo. Ele apoia seus passos cambaleantes sobre um paxorô (ou opaxorô, ou ainda em iorubá, Opá Oşòró), grande bastão de metal branco, encimado pela imagem de um pássaro e ornado por discos de metal e pequenos sinos. Considerado como o Orixá da Paz, da paciência, tudo que se refere à Oxalá é ligado a calma e a tranquilidade. Sua cor é o branco e seus filhos não podem usar roupa preta, vermelha e tons escuros. Seu dia da semana é a sexta-feira, e por respeito ao pai mais velho, todo povo-de-santo usa branco nesse dia. Sua dança é lenta como o passo do Ibim.
O Ibim, que é chamado o boi de Oxalá, é sua oferenda favorita juntamente com o Ebô. E Ibim também é o nome do toque dedicado à Oxalá. E as Águas de Oxalá é a sua principal festa realizada sempre no mês de janeiro nas principais casas tradicionais da Bahia.