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A União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS), referido também por União de Esquerda Socialista Democrática foi um partido de esquerda português fundado em Janeiro de 1978 na Convenção da Esquerda Socialista e Democrática. O partido tem as suas origens na Associação de Cultura Socialista — Fraternidade Operária, uma organização socialista, no MSU e em grupos de pessoas independentes ligadas ao Partido Socialista.
O caminho para a criação da UEDS iniciou-se em 1976, quando António Lopes Cardoso, Ministro da Agricultura do Governo PS, se demitiu em discordância com a política de destruição da reforma agrária. Foi acompanhado pelos deputados socialistas José Brás Pinto e Vital Rodrigues (que viriam a integrar a UEDS), no voto contra a moção de confiança apresentada por Mário Soares, em Dezembro de 1977, que determinou a queda do Governo.
O partido participou nas eleições legislativas de 1980 em coligação com o Partido Socialista (PS) e a Acção Social Democrata Independente (ASDI), sob a denominação de Frente Republicana e Socialista (FRS), tendo elegido quatro deputados. No ano anterior já tinha concorrido sozinha às eleições intercalares, tendo obtido menos de um por cento da votação.
Nas eleições seguintes, os membros do partido integraram as listas do Partido Socialista, tendo elegido de novo quatro deputados que formaram um grupo parlamentar.
Nas eleições presidenciais de 1986 os membros do partido separaram-se, uma parte apoiando Mário Soares e a outra Maria de Lurdes Pintasilgo.
Foi seu líder carismático, António Lopes Cardoso, tendo também sido eleitos deputados por este partido, António Vitorino, César de Oliveira, Dorilo Inácio, Francisco Pessegueiro, João Oliveira, Joel Hasse Ferreira, Octávio Cunha e Teresa Santa Clara Gomes.
Do grupo de personalidades ligadas à UEDS, podemos referir Maria de Lurdes Pintassilgo e Fernanda Lopes Cardoso, esposa de Lopes Cardoso e co-fundadora do partido.
O partido foi desactivado em 1986 embora o seu cancelamento só tenha ocorrido em 1997. Alguns dos seus membros mais destacados inscreveram-se no Partido Socialista. Outros, como Carlos Prazeres Ferreira e Álvaro Arranja, participaram na fundação do Bloco de Esquerda.