-scer - Definition. Was ist -scer
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Was (wer) ist -scer - definition


-scer      
suf. incoativo como acrescer , aquiescer , aurorescer , coalescer , convalescer , crescer , decrescer , deliqüescer , descer , desengravescer , efervescer , enrubescer , escandescer , excrescer , flavescer , florescer , fluorescer , fosforescer , frondescer , frutescer , incandescer , intumescer , inturgescer , invalescer , juvenescer , languescer , lentescer , liqüescer , pubescer , rancescer , reconvalescer , recrescer , recrudescer , rejuvenescer , remanescer , revivescer , rubescer , ruborescer , tumescer , turgescer ; abastecer , aborrecer , abrandecer , abrutecer , acontecer , adoecer , adormecer , agradecer , alvorecer , amadurecer , amanhecer , amarelecer , amolecer , amortecer , anoitecer , aparecer , apetecer , apodrecer , aquecer , arrefecer , arvorecer , carecer , compadecer , comparecer , conhecer , denigrecer , desaparecer , desconhecer , desembravecer , desembrutecer , desfalecer , desobedecer , desvanecer , elastecer , emagrecer , emanquecer , embebecer , embelecer , embevecer , embolorecer , embrabecer , embrandecer , embranquecer , embravecer , embrutecer , empalidecer , empardecer , emparvecer , emparvoecer , empobrecer , emudecer , emurchecer , enaltecer , encanecer , encarecer , endoidecer / endoudecer , endurecer , enegrecer , enfebrecer , enfenecer , enfraquecer , enfurecer , engrandecer , enlouquecer , enobrecer , enraivecer , enrijecer , enrouquecer , ensurdecer , entardecer , enternecer , entontecer , entorpecer , entretecer , entristecer , envaidecer , envelhecer , enverdecer , envermelhecer , envilecer , escarnecer , esclarecer , escurecer , esmaecer , esmorecer , espairecer , esquecer , estabelecer , estarrecer , estremecer , esvaecer , esvanecer , falecer , favorecer , fenecer , fornecer , fortalecer , guarnecer , merecer , murchecer , obedecer , obscurecer , oferecer , padecer , parecer , perecer , permanecer , prevalecer , reconhecer , refecer , resplandecer , reverdecer , robustecer , tecer , torpecer , transparecer , umedecer , vanecer , verdecer , vermelhecer ;
1) não é difícil compreender que a form. em -scer é a culta ante a form. em -cer , vulg. ou mais propriamente semiculta ou semivulgar;
2) que o conceito de v. incoativo, 'que capta a ação verbal iniciante', é tanto mais claro quanto mais óbvia seja a existência de um v. que lhe seja cog., pois a maioria dos v. de ação incluem início e continuidade (e, acaso, fim) da ação (destarte, se disponho na minha competência do v. aquietar , ser-me-á mais fácil captar o sentido de aquiescer , na área dos cultismos, assim como, se disponho de avermelhar , ser-me-á mais perceptível o caráter incoativo de envermelhecer );
3) isto postula a questão de por que, na grafia da língua, se mantêm as duas grafias, questão que em primeira instância se relaciona com a pronúncia do -s final da sílaba;
4) incursão semidialetológica, é lícito que, de orig., astuto , aspe(c)to , estado , este , instruir (isto é, -s final de sílaba antes de consoante surda) fosse pronunciado como/s/ mesmo, enquanto em deslavado , esbarrar , esmola (isto é, o -s final da sílaba antes de consoante sonora), já estivesse assimilado à sonoridade da consoante, donde/z/; esse estado de coisas perdurou na língua padrão, inclusive em extensas áreas conexas com a cidade de São Paulo e sua extensão bandeirante; em Portugal, porém, nos inícios do sXIX, quando da transmigração, quase em massa, da corte real e seus áulicos e dependentes (que no conjunto teriam dobrado a população do Rio de Janeiro, mais heterogênea no seu falar), a pronúncia culta port., pelo menos a cortesã, já se havia, quanto a esses dois fonemas, palatalizado, donde o/s//x/ e o/z//j/, difusão que foi beneficiada pelo maior centro cultural e mais pan-brasileiro até aquele então, infletiva para várias áreas, até mesmo o porto de Santos e a baixada santista (na modernidade, o padrão paulista reage, graças aos meios orais de comunicação de massa);
5) essa evolução, sobretudo no que tange a Portugal, deve ter sido objeto de ensino, intensivo, com repercussões já no sXX, no Brasil: assim, para memorizar a inicial ex- (em exame , exórdio , exausto , exibir , exuberância ), a pronúncia preconizada foi/eyz/, de que os nordestinos cultos fazem garbo, enquanto no Sul a ditongação não existe, mas a vogal inicial, variável por posição, tende a ser um /ê/, nos casos em que a inicial vocabular é grafada exç- , o fenômeno no Brasil reduz-se a/ês/ ( excedente , exceção etc.), enquanto em Portugal passa para o padrão de -sc- a seguir considerado;
6) esse padrão é uma assimilação progressiva do -s final de sílaba já palatalizado/x/ ao -s- gráfico seguinte, donde, p.ex. fascínio /faxinyio/ ou/fayxinyo/, que foi objeto de ensino no Brasil, nas primeiras décadas do sXX, tipificado por uma ditongação premonitória da grafia:/nayser/,/creyser/,/deyser/;
7) é de atribuir, assim, à escolaridade port. a diferença perdurante da grafia -scer /xer/ e -cer /ser/, que no Brasil não é senão fato gráfico, com eventual ultracorreção do tipo -(i)scer ; ver -sc-