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Linfoma não Hodgkin é um grupo de cancros do sangue, do qual fazem parte todos os tipos de linfoma exceto o linfoma de Hodgkin. Os sintomas mais comuns são gânglios linfáticos aumentados, febre, suores noturnos, perda de peso e fadiga. Entre outros possíveis sintomas estão dores nos ossos, dor no peito ou prurido. Alguns tipos são de crescimento lento, enquanto outros são de crescimento rápido.
Os linfomas são tipos de cancro que se formam a partir dos linfócitos, um tipo de leucócitos (também denominados glóbulos brancos). Os fatores de risco incluem imunodeficiência, doenças autoimunes, infeção pela bactéria Helicobacter pylori, hepatite C, obesidade e infeção pelo vírus Epstein-Barr. A Organização Mundial de Saúde classifica os linfomas em cinco grupos principais, entre os quais um para o linfoma de Hodgkin. No conjunto dos quatro grupos de linfoma não Hodgkin existem mais de 60 tipos específicos de linfoma. O diagnóstico tem por base uma biópsia aos gânglios linfáticos ou à medula óssea. Os exames imagiológicos permitem determinar o estádio do cancro.
O tratamento depende se o linfoma é de crescimento lento ou rápido e se está limitado a uma área ou se se espalhou para várias áreas. O tratamento consiste em quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia dirigida, transplante de células estaminais hematopoiéticas, cirurgia ou vigilância. Quando o sangue se torna demasiado espesso devido aos anticorpos, pode ser necessária plasmaferese. No entanto, a radioterapia e a quimioterapia aumentam o risco de nas décadas seguintes desenvolver outros cancros, doenças cardiovasculares ou problemas nervosos.
Em 2015, cerca de 4,3 milhões de pessoas em todo o mundo tinham linfoma não Hodgkin. No mesmo ano, a doença foi a causa de 231 400 mortes. Nos Estados Unidos, 2,1% da população é efatada pela doença em determinado momento da vida. A idade de diagnóstico mais comum é entre os 65 e 75 anos de idade. Nos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência a 5 anos é de 71%.