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A brucelose é uma zoonose associada a uma bactéria intracelular (Navajo et al, 2004). Ao longo da história foi denominada de diversas formas, dentre as quais a “febre de Malta”, “febre do mediterrâneo”, “febre de Gibraltar” ou “Doença de Bang” (Aufderheid, 1998). Apesar de a patologia ser considerada uma zoonose, não é exclusiva dos animais, pois eles são um vetor de transmissão do bacilo para os humanos. A brucelose consiste na contaminação cruzada pelo bacilo de qualquer espécie de Brucella entre animais domésticos e humanos. A contaminação ocorre especialmente em Países em vias de desenvolvimento (Navajo et al, 2004). Alguns dos animais atualmente identificados como vetores de transmissão de brucelose são, por exemplo, gado bovino, gado caprino, porcos, veados, antílopes, entre outros (Ortner, 2003).
A febre de Malta já constava no corpo de Hipócrates, onde estaria descrita como uma febre “ondulante” com períodos agudos e outros remitentes. Apesar da patologia já ser conhecida e descrita por alguns, apenas em 1887 foi possível isolar o microrganismo responsável pela doença. O Cirurgião britânico, Sir David Bruce, foi quem isolou e denominou o microrganismo de Micrococcus miletensis. Em 1920, o nome foi alterado para Brucella melitensis em homenagem a Sir David Bruce. Em 1905, T. Zammit, relacionou a febre de malta em humanos com o consumo de leite de cabra. Anteriormente, em 1897, foi isolada a estirpe Brucella abortus, pelo físico dinamarquês Bernhard L.F. Bang, tendo sido determinada como fator responsável por abortos infeciosos em gados. O primeiro caso registado de “febre ondulante” em humanos data de 1922, nos Estados Unidos da América, e cuja origem derivou da presença do bacilo Brucella suis. Porém, o agente patogénico não foi imediatamente reconhecido (Aufderheid, 1998).