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No início do século XVI, com as Grandes Navegações e o Descobrimento da América, o interesse em explorar e conquistar novas terras ganhou força. Dessa maneira, surgiram os colonizadores em áreas distintas, carregando a bandeira de variadas metrópoles, seja sob a égide do catolicismo ou protestantismo. Essas colonizações foram compreendidas a posteriori, mediante suas "características", locais e grupos colonizadores, como colonização de povoamento ou de exploração.
Atribuiu-se como colonização de exploração o método onde teria prevalecido os interesses mercantis, de modo que a terra seria utilizada somente para dar lucros à metrópole. Esse tipo de colonização teria ocorrido principalmente nas colônias espanholas e portuguesas do continente americano, onde teriam fundamentado sua economia na extração de metais ou na produção de gêneros agrários, para suprimir a falta de matérias-primas nos mercados europeus.
Essas colônias deveriam obedecer ao Pacto Colonial, o que as obrigava a comprar e vender produtos somente à metrópole. Evidenciando que seria o foco na lucratividade o interesse principal, entende-se que foram desenvolvidas técnicas que caracterizariam esse sistema de colonização; técnicas hoje conhecidas como "plantation", cujas principais características são:
Nessas colônias, o povoamento aconteceria de maneira espontânea, conforme o surgimento de uma atividade econômica as populações vinham da Europa com a ideia de explorá-la, mas quando essa atividade terminava, muitos deles então mudariam para outras regiões, caracterizando um povoamento temporário. Apesar dessa ideia de colônia de exploração, alegando o caráter meramente predatório e habitacionalmente temporário, há estudos historiográficos que apontam para modelos políticos coloniais mais "complexos", fora do binarismo colônia de exploração e de povoamento.