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Jordânia (em árabe: الأردن; romaniz.: al-Urdunn), oficialmente o Reino Haxemita da Jordânia (em árabe: المملكة الأردنّيّة الهاشميّة; romaniz.: al-Mamlakah al-Urduniyah al-Hashimiyah), é um país do Sudoeste Asiático localizado na margem leste do rio Jordão. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao leste e sul, Iraque ao nordeste, Síria ao norte, Israel e Palestina ao oeste e o mar Vermelho ao extremo sul. A Jordânia está estrategicamente localizada no cruzamento da Ásia, África e Europa. Sua capital e cidade mais populosa é Amã, que também é o centro econômico e cultural do país.
A área da Jordânia atual é habitada por humanos desde o período Paleolítico. Três reinos estáveis surgiram ao final da Idade do Bronze: Amom, Moabe e Edom. Governantes posteriores incluíram o Reino Nabateu, o Império Romano e o Império Otomano. A partilha do Império Otomano ocorreu depois da Revolta Árabe durante a Primeira Guerra Mundial. O Emirado da Transjordânia foi estabelecido em 1921 pelo então emir Abdulá I e tornou-se um protetorado do Reino Unido. A Jordânia virou um estado independente em 1946 oficialmente conhecido como o Reino Haxemita da Transjordânia. O país conquistou a Cisjordânia na Guerra Árabe-Israelense de 1948 e o nome do estado foi alterado para Reino Haxemita da Jordânia no ano seguinte. A Jordânia foi um membro fundador da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica, além de um de apenas dois países a terem assinado um acordo de paz com Israel. Seu governo é uma monarquia constitucional, porém o rei mantém amplos poderes executivos e legislativos.
A Jordânia é um país semiárido quase sem litoral e relativamente pequeno com uma população de pouco mais de 9,5 milhões de pessoas. O sunismo é praticado por aproximadamente 92% dos habitantes, sendo a religião predominante. Há também uma minoria cristã. O país é considerado um dos lugares mais seguros do Oriente Médio, tendo conseguido evitar terrorismo e instabilidade duradouros. A Jordânia tem sido muito hospitaleira mesmo em meio ao tumulto de seus vizinhos, aceitando refugiados de praticamente todos os conflitos da região desde 1948, com estimativas dizendo que 2,1 milhões de refugiados palestinos e 1,4 milhões de sírios vivem no país. O reino também recebeu milhares de refugiados cristãos iraquianos que fugiram do Estado Islâmico. Apesar da Jordânia continuar a aceitar refugiados, o grande fluxo recente vindo da Síria colocou uma pressão considerável nos recursos e infraestrutura nacionais.
A Jordânia é classificada como um país de "elevado desenvolvimento humano" com uma economia de "renda média alta". A economia jordaniana é atrativa para investimentos estrangeiros devido à mão de obra qualificada. O país é um grande destino turístico, especialmente para viajantes europeus. A falta de recursos naturais, grande fluxo de refugiados e tumulto regional afetaram o crescimento econômico.