padrão-ouro - traduzione in russo
Diclib.com
Dizionario ChatGPT
Inserisci una parola o una frase in qualsiasi lingua 👆
Lingua:

Traduzione e analisi delle parole tramite l'intelligenza artificiale ChatGPT

In questa pagina puoi ottenere un'analisi dettagliata di una parola o frase, prodotta utilizzando la migliore tecnologia di intelligenza artificiale fino ad oggi:

  • come viene usata la parola
  • frequenza di utilizzo
  • è usato più spesso nel discorso orale o scritto
  • opzioni di traduzione delle parole
  • esempi di utilizzo (varie frasi con traduzione)
  • etimologia

padrão-ouro - traduzione in russo

Padrão ouro; Padrão Ouro; Padrão-Ouro; Padrão-ouro-dólar
  • [[David Hume]]
  • [[Ouro]], metal chave do sistema, junto com a prata
  • [[Prata]], metal importante do sistema, junto com o ouro

padrão-ouro         
золотой стандарт
padrão ouro         
{m}
золотой стандарт
padrão-ouro         
{m}
золотой стандарт

Definizione

Cultismo
m.
Qualidade do que é culto, civilizado.
O mesmo que culteranismo.

Wikipedia

Padrão-ouro

O padrão-ouro, também chamado de estalão-ouro, foi o sistema monetário cuja primeira fase vigorou desde o século XIX até a Primeira Guerra Mundial.

A teoria pioneira do padrão-ouro, chamada de teoria quantitativa da moeda, foi elaborada por David Hume em 1752, sob o nome de modelo de fluxo de moedas metálicas e destacava as relações entre moeda e níveis de preço (base de fenômenos da inflação e deflação). De acordo com a teoria aplicada ao comércio internacional e nos dizeres do economista René Villarreal, "os países superavitários sofreriam processos inflacionários, enquanto que nos países deficitários os preços se moveriam em sentido inverso, até que se restabelecesse o equilíbrio".

Cada banco era obrigado a converter as notas bancárias por ele emitida em ouro (ou prata), sempre que solicitado pelo cliente. A introdução de notas bancárias sem esse lastro causou escândalos na França. Com o padrão-ouro, utilizado principalmente pela Inglaterra, o sistema conseguiu estabilidade e permaneceu desde 1870 até o término da Primeira Guerra Mundial. Em alguns países periféricos, o sistema não foi adotado por se achar que a presença desses países e seus problemas de financiamento desestabilizariam o sistema. Dessa forma, a circulação de papéis-moeda foi feita pelo chamado sistema de "curso forçado". No Brasil, o sistema foi adotado imperfeitamente, durante o Segundo Reinado e no início da República Velha (Governo Campos Sales).

Em termos internacionais, o padrão-ouro significou a adoção de um regime cambial fixo por parte de praticamente todos as grandes potências econômicas do último quartel do século XIX. Cada país se comprometeu em fixar o valor de sua moeda em relação a uma quantidade específica de ouro, e a realizar políticas monetárias, de compra e venda de ouro, de modo a preservar tal paridade definida.

Operando no regime de padrão-ouro, o banco central de cada país mantém grande parte de seus ativos de reserva internacional sob a forma de ouro. As diferenças entre as reservas de ouro sob a propriedade de cada país refletia, portanto, as suas necessidades comerciais. Isto porque, nesse padrão, os fluxos de ouro financiavam os desequilíbrios nas balanças de pagamentos de cada país. Se um país fosse deficitário em sua balança de pagamentos, isto é, se a soma de bens e serviços importados do exterior fosse superior à soma de bens e serviços exportados pelo país, este deveria corrigir o déficit exportando ouro. Os países superavitários, por sua vez, tornavam-se importadores de ouro.

As "regras do jogo" prevalecentes no sistema de padrão-ouro eram simples: a quantidade de reservas de ouro do país determinava a sua oferta monetária. Se um país fosse superavitário em sua balança de pagamentos, deveria importar ouro dos países deficitários. Isso elevaria sua oferta interna de moeda, levando a uma expansão da base monetária, o que provocaria um aumento de preços, o que, no final das contas, tiraria competitividade dos seus produtos nos mercados internacionais, freando assim, novos superávits. Já se o país fosse deficitário na balança comercial, exportaria ouro, sofreria contração monetária, seus preços internos baixariam e, no final, aumentaria a competitividade de seus produtos no exterior.

Em resumo, o padrão-ouro visava uma situação de equilíbrio na economia internacional de modo que cada país mantivesse uma base monetária consistente com a paridade cambial, mantendo assim uma balança comercial equilibrada.

O padrão-ouro dito clássico foi o primeiro sistema monetário internacional e vigorou de 1870 até 1914 (início da Primeira Guerra Mundial) período em que o Reino Unido era a potência hegemônica e, por sua importância no comércio internacional, bem como pelo desenvolvimento acelerado de suas instituições financeiras, impôs ao mundo o padrão-ouro, quando Londres era o centro financeiro do mundo. A Primeira Guerra levou ao fim do padrão libra-ouro e, posteriormente, não se chegou a um acordo até Bretton Woods, em 1944. Assim, o período compreendido entre 1914 e 1944 caracteriza-se pela desordem monetária e pela inexistência de um país claramente hegemônico, enquanto potencias médias buscavam uma posição de liderança. Ainda em plena guerra, os Estados Unidos e a Inglaterra iniciaram negociações para uma reestruturação econômica, que resultaram na Carta do Atlântico, em 1941, uma espécie de precursor de Bretton Woods . Após o fim da guerra, quando os Estados Unidos emergem como nova potência mundial, o Ocidente passa a ter uma nova ordem monetária e econômica internacional. Ao se tornarem a nação hegemônica, os Estados Unidos impõem ao mundo o dólar como moeda internacional e a supremacia do país, também no campo monetário e na condução das finanças mundiais.

Em 1944, nos termos dos Acordos de Bretton Woods, o padrão libra-ouro (1870 - 1914) dá lugar ao padrão dólar-ouro .

O sistema de Bretton Woods vigeu até 15 de agosto de 1971, quando os Estados Unidos aboliram unilateralmente a conversibilidade do dólar em ouro, determinando, além da extinção do próprio padrão-ouro, o surgimento do sistema flutuante. O regime de flutuação pode ser totalmente livre (como no caso das principais moedas internacionais, o que não impede eventuais intervenções dos bancos centrais nos mercados), ou variar no regime de bandas ajustáveis (cuja referência de variação pode estar ligada a uma cesta de moedas). Mesmo o Direito Especial de Saque do FMI, moeda puramente contábil, tem seu valor determinado em função da variação relativa de um coquetel de moedas, com base no dólar, no iene, na libra esterlina e no euro. A "anarquia" monetária e cambial vivida desde o desmantelamento do modelo de Bretton Woods e os perigos inerentes aos regimes de flutuação (isto é, com ou sem intervenção das autoridades financeiras) tendem a propiciar uma concentração dos regimes monetários nacionais em torno de três principais moedas: o dólar americano, o euro e o iene (esta podendo ser substituída, no futuro, pelo renminbi chinês). Tentativas de restaurar o equilíbrio com base em novas paridades fracassaram e, desde 1973, com as modificações introduzidas no convênio constitutivo do FMI, a economia mundial vive num regime de ausência total de paridades correlacionadas, ou seja, o mundo vive sem um Sistema Monetário Internacional formal e, apesar das instabilidades, esse período não pode ser caracterizado como caótico, o que suscita o questionamento sobre a necessidade real de um Sistema Monetário Internacional formal.