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O tuaregue, também conhecido como tamaxeque (AFI: [ˈtæməʃɛk]) e tamajaque (ⵜⴰⵎⴰⵌⴰⵆ, tamahaq) é um grupo de dialetos e línguas berberes aparentados, falados pelos berberes tuaregues em partes de Mali, Níger, Argélia, Líbia e Burquina Fasso, com alguns poucos falantes na região de Kinnin, no Chade.
Outras línguas berberes e o tamaxeque são mutuamente compreensíveis e em geral são consideradas como uma única língua (pelo linguista dinamarquês Karl-G. Prasse, por exemplo), sendo que há algumas distinções fonéticas (afetando a pronúncia de z e de h, por exemplo). O tamaxeque é muito conservativo em alguns aspectos, mantendo duas vogais curtas onde as outras línguas berberes do norte têm uma ou mesmo nenhuma. Além disso, sofreu muito menos influências léxicas do árabe do que as demais línguas berberes.
Um dos exemplos das línguas tuaregues é o tamahaq. A região nativa da língua é deserto do Saara, envolvendo a Argélia, na região da Ahaggar no Sul da Argélia, o ocidente da Líbia e o norte do Níger, locais onde a língua até hoje é utilizada por nativos. O tamahaq não possui uma expressiva variação das línguas tuaregues do sul das Montanhas Aïr, Azawagh e Adagh. Muitas das línguas com origem congruente ao tamahaq possuem uma forte influência do árabe, mas o tamahaq é classificado com uma das mais puras.. O tamahaq muitas vezes está integrado com o tamasheq ou tamajeq, variações próximas que possuem mais estudos acerca, contudo, o tamahaq possui sistemas que suavemente diferenciam das suas "irmãs", principalmente na área da fonética, havendo até mesmo variações dentro do próprio tamahaq derivações, principalmente na região sul do Saara, em grupos como o Kélowi e Awelímmiden