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Estomatite aftosa (também chamada de estomatite aftosa recorrente, aftas orais recorrentes ou ulceração aftosa recorrente; em grego: ἄφθα; romaniz.: aphtha , "úlceras na boca") é uma condição comum caracterizada pela formação repetida de úlceras bucais benignas e não-contagiosas em indivíduos saudáveis. O termo informal afta também é predominantemente usado como um nome vulgar.
Sua causa não é completamente compreendida, mas envolve uma resposta imune mediada por células T e desencadeada por uma variedade de fatores que variam entre os indivíduos: podem incluir deficiências nutricionais, trauma local, estresse, influências hormonais, alergias e predisposição genética, dentre outros.
Essas úlceras ocorrem periodicamente e se curam completamente entre os ataques. Na maioria dos casos, as úlceras individuais duram cerca de 7 a 15 dias, e os episódios de ulceração ocorrem de 3 a 6 vezes por ano. A maioria delas aparece nas superfícies epiteliais não queratinizadas da boca (ou seja, em qualquer lugar exceto a gengiva inserida, o palato duro e o dorso da língua), embora as formas mais graves, que são menos comuns, também possam envolver as superfícies epiteliais queratinizadas. Os sintomas se constituem em pequenos incômodos que podem chegar a interferir no consumo de comidas e bebidas, no entanto as formas graves podem ser debilitantes, causando inclusive perda de peso devido à desnutrição.
A condição é muito comum, afetando cerca de 20 por cento da população em geral em algum grau. O início é geralmente na infância ou adolescência e a condição geralmente dura por vários anos antes de desaparecer gradualmente. Não há cura e os tratamentos visam a controlar a dor, promover a cicatrização e reduzir a frequência de episódios de ulceração.