Fluidificante (que torna fluído, que amolece) - tradução para russo
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Fluidificante (que torna fluído, que amolece) - tradução para russo

Que fazer ?; Que fazer?; Que fazer? (Tchernichevski)

Fluidificante (que torna fluído, que amolece)      
флюидификатор (разжижающий, смягчающий)
custe o que custar         
PROGRAMA DE TELEVISÃO HUMORÍSTICO BRASILEIRO BASEADO NO ARGENTINO CAIGA QUIEN CAIGA
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Definição

fluido
adj (lat fluidu)
1 Que corre como um líquido; fluente.
2 Cujas moléculas têm tão pouca adesão entre si que facilmente mudam de posição, e que portanto cedem à menor pressão.
3 Corrente, fácil, claro: Linguagem fluida. sm
1 Substância que pela pouca adesão de suas moléculas entre si cede a qualquer força e portanto não tem forma independente, mas toma a do recipiente em que é posta.
2 Nome genérico de qualquer líquido ou gás.
3 Qualquer uma das substâncias hipotéticas às quais outrora eram atribuídos o calor, a eletricidade e o magnetismo
F. cerebrospinal, Biol: líquido comparável a soro, segregado pelo sangue para dentro dos ventrículos laterais do cérebro
F. magnético: a) fluido hipotético a cuja presença era outrora atribuída a causa dos fenômenos magnéticos; b) mistura de ferro finamente dividido com óleo ou outro líquido apropriado, caracterizada por seu aumento de viscosidade quando sujeita a um forte campo magnético
F. para freios, Autom: fluido especial, que não ferve nem ataca a borracha, empregado nos freios hidráulicos
Fluidos elásticos: os gases. Fluidos magnéticos: V ferrofluidos.

Wikipédia

Que Fazer?

Que fazer? foi um livro escrito em 1862 por Tchernichevski quando se encontrava preso na Fortaleza de Pedro e Paulo em São Petersburgo.

Orlando Figes faz em "A tragédia de um povo" um resumo da obra e de sua importância no contexto da Revolução Russa. Referindo-se ao herói do livro, Rachmetjev, diz:

  • "Este Titã monolítico que serviria de inspiração a toda uma geração de revolucionários (incluindo Lenin), renuncia a toda a alegria da vida para fortalecer a sua vontade sobre-humana e se tornar imune contra todo o sofrimento humano que a futura revolução trará forçosamente consigo. Ele é um puritano e ascético: numa certa ocasião chega mesmo a dormir numa tábua de pregos para oprimir o seu impulso sexual. Treina o seu corpo com ginástica e levantamento de peso. Não come nada que não carne crua e treina o seu raciocínio de forma semelhante, pela leitura de dia e de noite de "apenas o essencial" (política e ciências naturais) até que ele se apoderou do conhecimento da Humanidade. Só então o herói revolucionário se inicia na sua missão. Nada o desvia da sua causa, nem mesmo os interesses amorosos de uma bela jovem viúva, que ele recusa. Ele leva uma vida rigorosa e disciplinada: decorre como um relógio, com tantas horas de leitura, tantas com exercícios, etc. E (é esta a mensagem da história) é apenas esta devoção que possibilita o novo homem, a deixar para trás a existência alienada do velho "homem supérfluo". Ele encontra a redenção através da política".
  • Orlando Figes continua: "Foi um dos maiores erros da censura czarista que tenham permitido a publicação do romance de Tchernichevski, pois ele converteu mais homens para a causa da revolução do que todas as obras de Marx e Engels juntas (o próprio Marx aprendeu russo para poder ler o livro). Plechanov, a "Pythia do Marxismo na Rússia disse: "todos nós ganhamos do romance a força e a crença num futuro melhor". Tkatchov, teórico da revolução, chamou-lhe a Bíblia do movimento, Kropotkin "a bandeira da juventude russa". Um jovem revolucionário dos anos 60 (do século XIX) afirmou que só houve três grandes homens na História: Jesus, São Paulo e Tchernichevski. Lenin, cuja ascética forma de vida tem uma espantosa semelhança com a de Rachmetjev, leu o romance 5 vezes num Verão. Mais tarde afirmou que este livro tinha sido decisivo para a sua conversão à causa revolucionária. "Ele mudou-me completamente", contou a Valentinov em 1904. "Este é um livro que nos muda para toda a vida".
  • O herói de Tchernichevski inspirou os estudantes nihilistas dos anos sessenta. A sua asquese, sua crença na Ciência, a recusa da velha ordem moral agradava-lhes. O seu niilismo tinha por consequência a rebelião contra o diletantismo artístico da geração dos seus pais (os homens dos anos 40), militantes do utilitarismo, materialismo e crença no progresso através do uso de métodos científicos na sociedade, um questionar de toda a autoridade, moral e religião, o que se manifestava numa paixão pela destruição revolucionária. Dmitri Pissarev, nos anos 60 um dos ídolos dos estudantes, apelava aos seus seguidores, de esquerda ou de direita, a atacar todas as instituições, que não merecem mais do que serem desmoronadas.