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A Organização Republicana Galega Autônoma (ORGA) foi um partido político galego, de caráter republicano e autonomista que se fundou no Outono de 1929 na Corunha com a participação das Irmandades da Fala e o Casino Republicano dirigido por Santiago Casares Quiroga, quem se converteu no seu principal dirigente apesar de ser os galeguistas majoritários num primeiro momento (o que explica que no seu primeiro manifesto a ORGA reclamasse uma república federal e que quando o setor galeguista ficou em minoria a ORGA defendesse o autonomismo).
Embora a maior parte da sua militância procedesse das classes médias urbanas, a ORGA conseguiu atrair várias sociedades agrárias espalhadas por toda a Galiza, que constituíram a Organização Agrária Galega.
Em Março de 1930 organizou-se a Federação Republicana Galega, na que se integraram partidos republicanos como o Partido Republicano Radical e o Partido Republicano Radical Socialista. Após a proclamação da República deixaram a FRG o PR e o PR-S, embora a FRG continuasse existindo até Abril de 1932. A ORGA fez parte do primeiro governo da República por meio de Santiago Casares Quiroga e tornou-se a primeira força política da Galiza nas eleições às Cortes Constituintes (apresentando-se como FRG), obtendo 14 cadeiras e formando o grupo da Minoria Galega do Congresso, na qual se integraram Castelao e Ramón Otero Pedrayo.
Em Maio de 1932 a ORGA passou a se denominar Partido Republicano Galego (PRG), em Outubro desse ano o partido entrou em crise ao se integrar a direção da província de Pontevedra em Ação Republicana, e nas eleições de 1933 apenas obteve cinco cadeiras. Em 1934 uniu-se a Ação Republicana e Partido Republicano Radical Socialista Independente para formar Izquierda Republicana