Hipertireoidismo ( ) - definição. O que é Hipertireoidismo ( ). Significado, conceito
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O que (quem) é Hipertireoidismo ( ) - definição

Hipertireodismo; Hipertireoidismo; Tireotoxicose; Tirotoxicose

hipertireoidismo         
sm (hiper+tireóide+ismo) Med
1 Atividade funcional excessiva da glândula tireóide.
2 Estado mórbido daí resultante.
hipertireoidismo      
s.m.
-pat presença no sangue de quantidades excessivas de hormônio da tireóide (seja devido a funcionamento anormal de glândula, seja por administração farmacológica) ou o estado orgânico resultante, que se manifesta por intensificação da atividade metabólica do organismo, aumento do volume da tireóide, emagrecimento, taquicardia e outros sintomas; hipertiroidismo
-etim hiper- + tireóide + -ismo ; ver tir(e/o)- -ant hipotireoidismo
tireotoxicose         
(cs) sf (tíreo+toxicose) Med Estado mórbido produzido pela excessiva atividade da tireóide.

Wikipédia

Hipertiroidismo

Hipertiroidismo (português europeu) ou hipertireoidismo (português brasileiro) é a condição que ocorre quando existe produção excessiva de hormonas da tiroide pela glândula tiroide. Tirotoxicose é a condição que ocorre devido à presença excessiva de hormonas da tiroide qualquer que seja a causa, incluindo hipertiroidismo. No entanto, algumas publicações usam os termos indistintamente. Os sinais e sintomas variam entre pessoas e podem incluir irritabilidade, fraqueza muscular, perturbações do sono, ritmo cardíaco acelerado, pouca tolerância ao calor, diarreia, aumento de volume da tiroide e perda de peso. Os sintomas geralmente manifestam-se com menor intensidade em idosos e durante a gravidez. O oposto de hipertiroidismo é hipotiroidismo, que ocorre quando a tiroide não produz hormonas tiroideias em quantidade suficiente.

Cerca de 50% a 80% dos casos de hipertiroidismo são causados pela doença de Graves. Entre outras possíveis causas estão o bócio multinodular tóxico, adenoma tóxico, inflamação da tiroide, a ingestão excessiva de iodo, excesso de hormonas tiroideias sintéticas, medicamentos como a amiodarona e, em casos raros, adenomas da hipófise. O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e confirmado com análises ao sangue. Geralmente, os resultados das análises revelam níveis de hormona estimulante da tiroide (TSH) inferiores ao normal e níveis elevados de T3 ou T4. A causa exacta pode ser determinada pela mediação da absorção de iodo radioativo pela tiroide e pela presença de anticorpos da hormona estimulante da tiroide.

O tratamento depende em parte da causa e da gravidade da doença. Existem três principais opções de tratamento: radioiodoterapia, medicamentos e cirurgia à tiroide. A radioiodoterapia consiste na ingestão por via oral de iodo-131, que se concentra na tiroide e a vai destruindo ao longo de semanas ou meses. O hipotiroidismo que daí resulta é tratado com a administração de hormona tiroideia sintética. Os medicamentos como os betabloqueadores podem controlar os sintomas, enquanto os antitiroideos como o metimazol permitem aliviar os sintomas enquanto outros tratamentos não fazem efeito. A opção de remoção cirúrgica da tiroide pode ser considerada em casos de tiroides muito aumentadas ou quando existe um risco acrescido de cancro. O hipertiroidismo pode resultar numa complicação rara denominada crise tireotóxica, na qual um evento como uma infeção provoca o agravamento dos sintomas, como confusão e hipertermia, e muitas vezes a morte.

Nos Estados Unidos, o hipertiroidismo afeta cerca de 1,2% da população. A doença é entre duas a dez vezes mais comum entre mulheres do que homens. Aparece geralmente entre os 20 e os 50 anos de idade, e é mais comum entre pessoas com mais de 60 anos.