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Acto da Primavera (dAO: Ato da Primavera) é um filme etnográfico musical (docuficção) português de 1963, realizado, escrito e produzido por Manoel de Oliveira e co-realizado por António Reis, António Soares e Domingos Carneiro. Na longa-metragem é encenada uma celebração popular da Paixão de Cristo, festa tradicional da aldeia transmontana da Curalha. A obra é marcada pelo gesto teatral e pela palavra, modos pelos quais os atores se exprimem e que são próprios do género.
Depois de alguns filmes de Leitão de Barros, esta é uma das primeiras docuficções portuguesas. Acto da Primavera é ainda uma das obras contemporâneas do cinema etnográfico praticado por Jean Rouch e, nesse contexto, película marcante no domínio da antropologia visual: prática que tinha e viria a ter importantes contribuições em Portugal. A docuficção, etnográfica ou social, seria explorada por António Campos, António Reis, Ricardo Costa e, mais tarde, por Pedro Costa, com diferentes abordagens. Ricardo Costa havia também de filmar o seu Auto da Paixão em lugar oposto, na vila do Redondo, no Alentejo (O Pão e o Vinho, 1981).
Acto da Primavera estreou comercialmente em França, a 10 de março de 1963 e, Portugal, no cinema Império (Lisboa), a 2 de outubro do mesmo ano.