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A Figueira Ruminal (em latim: Ficus Ruminalis) foi um figueira selvagem que tinha na Roma Antiga um significado religioso e mitológico. Ela estava perto de uma pequena caverna conhecido como Lupercal, ao pé do monte Palatino e foi o local onde, de acordo com a tradição, o cesto com Rômulo e Remo parou no rio Tibre e onde eles foram encontrados pela loba capitolina, que os alimentou até serem descoberto pelo pastor Fáustulo. A árvore foi sagrada para Rumina, uma das deidades do nascimento e infância, que promovia a amamentação. Santo Agostinho menciona um Júpiter Rumino.
O nome Ruminal foi relacionado por alguns romanos com rumis ou ruma, "teta, peito", mas alguns linguistas modernas pensam que é mais provável a relação com Roma e Rômulo, que podem basear-se em rumon, talvez uma palavra para "rio" ou um nome arcaico para o Tibre. Segundo Plutarco, o termo "Ruminal" provém do fato de animais ruminantes descansarem debaixo da figueira. A estátua da loba capitolina supostamente localizava-se próxima à Figueira Ruminal. Em 296 a.C. os edis curuis Cneu e Quinto Ogúlnio Galo colocaram imagens de Rômulo e Remo como bebês lactantes sob suas tetas. Pode ser esse grupo de esculturas que é representado em moedas.