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Os ruminantes (latim científico: Ruminantia) são uma subordem de mamíferos artiodáctilos denominada Ruminantia. São mamíferos herbívoros.
De um modo geral, estes animais têm intestinos longos com Cecos Desenvolvidos, que auxiliam a digestão da matéria vegetal. Os herbívoros ruminantes têm, ainda, um estômago composto, isto é, um estômago com mais do que uma cavidade digestiva. O estômago composto dos ruminantes é formado por quatro dilatações: a pança, o barrete, o folhoso e a coalheira.
No primeiro percurso dos alimentos, os alimentos são deglutidos, chegam à pança, onde são armazenados; passam ao barrete, onde são comprimidos, e depois regurgitados, regressando à boca. Aí, são ensalivados e mastigados, isto é, são ruminados.
No segundo percurso, os alimentos passam do esófago para o folhoso, onde a água é absorvida, e percorrem a coalheira, onde o suco gástrico os digere.
Os animais que fazem parte deste grupo são os bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, girafas, veados, camelos, lhamas e outros herbívoros com essa anatomia digestiva. Estes dois últimos são exceções, pois não fazem parte desta subordem, sendo classificados na subordem Tylopoda.
O termo ruminante está relacionado com o hábito de ruminar destes animais, ou seja, depois que ingerem os alimentos, este é regurgitado para a boca, onde é novamente mastigado (ruminado) e deglutido.
Os ruminantes fazem a apreensão dos alimentos com o auxílio da língua. Em seguida é feita a deglutição deste alimento, após um breve período de mastigação, chegam ao primeiro compartimento, o rúmen. Este é o maior de todos os compartimentos, localizado na porção esquerda da cavidade abdominal. Por meio de uma simbiose mutualística com uma microbiota, é realizada a digestão de alimentos fibrosos. Em seguida, o alimento passa para o segundo compartimento (o menor de todos), o retículo, que possui uma mucosa semelhante a um favo de mel, e nele, ocorre a formação de pequenos bolos de comida que retornam para a cavidade oral do animal para ser ruminado (remastigado) e, novamente deglutido.
Ao retornar para o estômago, o alimento dirige-se para o omaso, que possui uma parede muscular muito forte e uma mucosa laminada, para que ocorra a reabsorção da água presente no bolo alimentar. Em seguida, este bolo cai no compartimento chamado de estômago verdadeiro, o abomaso ou coagulador. Este compartimento é um saco alongado, estruturalmente e funcionalmente comparável ao estômago de animais não ruminantes, e é nele que o bolo alimentar irá ser digerido pelas enzimas presentes neste compartimento, que são produzidas por glândulas existentes na parede do abomaso. Deste modo, o bolo passa para o intestino delgado dos ruminantes, sofrendo a ação de outras enzimas do trato digestivo.
Nos recém-nascidos, este processo de digestão possui algumas diferenças. O rúmen e o retículo comunicam-se através da goteira esofágica. Quando o animal é adulto, esta goteira está aberta, sendo assim, ocorre à passagem do alimento por todos os compartimentos do estômago. Já nos filhotes, o movimento de sucção do leite faz com que a goteira esofágica se dobre, fazendo com que o leite passe diretamente para o abomaso, sendo assim, este sofrerá a ação apenas das enzimas secretadas no abomaso.