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O Partido Democrático Trabalhista (PDT) é um partido político brasileiro de centro-esquerda. Foi fundado em 1979, logo após o início do processo de abertura política da ditadura militar, sendo alinhado às ideologias trabalhista, socialista democrática e social-democrata. Seu símbolo é "o punho e a rosa", um tradicional símbolo socialista criado por Didier Motchane inicialmente para o Partido Socialista francês e usado posteriormente por outros partidos e organizações de esquerda, como o PSOE da Espanha, o Partido Trabalhista britânico e a Internacional Socialista. O código eleitoral do partido é o 12. Com 1.125.377 filiados em janeiro de 2023, é o quinto maior do país, o segundo maior no Rio Grande do Sul e o maior no Rio de Janeiro.
Em junho de 1979, em Lisboa, Portugal, o político Leonel Brizola, em exílio durante a ditadura civil-militar brasileira, associou-se com socialistas e sociais-democratas ligados a Mário Soares, para organizar o "Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio". No evento, foi elaborada a Carta de Lisboa, documento que continha as bases programáticas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) que Brizola pretendia restaurar no Brasil no contexto de redemocratização anunciada no fim da década, após sua extinção com o Ato Institucional Número Dois de 1965. O partido e sua proposta restaurativa eram fundamentados no pensamento de teóricos brasileiros como Alberto Pasqualini e San Tiago Dantas, no fenômeno social do sindicalismo brasileiro e na liderança política de Getúlio Vargas. Na nova fase, o trabalhismo do PDT comprometeu-se com o "socialismo democrático", anunciando em seu manifesto a "defesa da democracia, do nacionalismo e do socialismo". Com a anistia geral, o exílio de Brizola chegaria ao fim e este retornaria ao Brasil como liderança política, mas seria impedido de usar o nome histórico do PTB, que fora concedido a um grupo rival, liderado pela deputada Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio Vargas, o que motivaria a fundação do PDT.
Em seu programa, o PDT elegeu sete pontos prioritários de atuação: assistência à infância e aos jovens; defesa dos interesses dos trabalhadores, das mulheres, das populações negras, das populações indígenas e da natureza brasileira, contra a poluição e a deterioração do meio ambiente resultante da exploração predatória, e recuperação de concessões feitas a grupos estrangeiros que são consideradas pelo partido "lesivas ao patrimônio e à economia nacionais". Desde a morte de Brizola em 2004, o presidente nacional do partido é Carlos Lupi.